Não há uma viva alma no Juventude que não pense em dar o troco no Caxias no clássico deste domingo, às 11h, no Estádio Alfredo Jaconi. Pelo contexto do Ca-Ju da primeira fase, em 18 de março, era até para os ânimos estarem mais acirrados. Não estão. A vontade de ganhar é muito grande, mas só na bola. Esse discurso vem do presidente Roberto Tonietto, passa pela direção, entra no vestiário e está na ponta da língua do técnico Gilmar Dal Pozzo, que argumenta de forma enfática:
– Conversamos depois do jogo da primeira fase e vou reforçar de novo com os atletas. Não vamos criar nenhuma situação que seja desfavorável para o futebol. Vamos nos preocupar só em jogar futebol. Espero que todos pensem dessa forma, porque está muito próximo de uma desgraça. Temos que ter esse cuidado, porque depois acontece uma morte e não adianta mais. Temos uma responsabilidade muito grande. Essas brigas que por vezes acontecem com os atletas, ou essas provocações, tudo isso passa para o torcedor. Então, precisamos evitar e dar o exemplo.
Assim, Dal Pozzo e seus comandados estão com sangue nos olhos apenas para dentro de campo. E nisso que interessa, há muitos mistérios quanto à escalação. O lateral-direito Vidal, que saiu machucado do jogo contra o São José, é a maior dúvida. Se ele não atuar, Vinicius deve ser o substituto, mas não está descartada a improvisação de Bruno Ribeiro ou Vacaria, que já jogaram no setor.
O time mais provável do Juventude tem Douglas; Vinicius (Vidal), Wanderson, Ruan Renato e Pará; Fahel e Sananduva; Taiberson, Bruno Ribeiro (Wallacer) e Caprini; Caion.
