Sem Micael, Bruninho, Felipe Lima e Wallacer, com pouco tempo de trabalho e um problemão na defesa, Gilmar Dal Pozzo tem um desafio e tanto contra o Inter, neste domingo. Na reta final da primeira fase do Gauchão, o Juventude apostou na mudança e precisa de uma resposta.
Para vencer o clássico Juve-Nal, o time de Dal Pozzo precisa se superar. Seja pelo apoio do torcedor ou pela inspiração do próprio grupo, a equipe tem de mostrar o algo a mais que ainda não apresentou na competição. E nada melhor do que fazer isso em um jogo como o deste domingo.
No cenário ideal para o novo comandante, um resultado positivo ou, pelo menos, um empate. Claro, com uma entrega maior da equipe e melhor disposição do time em campo. Era o que vinha sendo cobrado de PC. Parece complicado para quem chegou no início da semana, mas é algo possível.
A grande dor de cabeça de Dal Pozzo está na defesa. Como fazer o time ser mais compacto e deixar menos espaços para os ataques adversários sem ter sequer dois zagueiros de origem à disposição? É torcer para que Wanderson dê conta do recado, Fahel recupere um pouco do seu bom futebol no meio-campo e Sananduva mantenha a eficiência.
E, logicamente, para os três pontos saírem, Caion precisa jogar mais e ser, de fato, o 9 que se espera. A grande esperança, porém, recai sobre o trio Bruno Ribeiro, Caprini e Taiberson. E deles que pode sair o diferente. Sem D'Ale e com um time em formação, o Inter está longe de ser um bicho-papão, mas é bom ter cautela. O clássico de domingo pode dizer muito sobre o que ainda fará o Juventude no Gauchão.