Quando entrarem em campo neste domingo, às 11h, no Alfredo Jaconi, para o clássico Ca-Ju 282, Caxias e Juventude vão escrever mais uma página especial da história dos confrontos entre as equipes.
Nas últimas duas décadas, será apenas o terceiro embate que envolve uma fase decisiva do Gauchão. Mesmo que o sonho de voltar a vencer a competição, como fizeram em 1998 e 2000, ainda seja um sonho distante, bater o maior rival pode ser um grande passo para aumentar a confiança nos clubes e nos torcedores grenás e papos.
Na história dos últimos 20 anos de clássicos, os clubes poucos se encontraram em momentos decisivos. Muito também pelas fórmulas adotadas pela Federação Gaúcha de Futebol que mudaram muito neste período.
Nos dois encontros, cada um levou a melhor uma vez. Em 1999, melhor para o Juventude. No Jaconi, 10 anos depois, o Caxias saiu vitorioso. Na primeira disputa, com um time que sairia campeão do Brasil naquele ano, o Ju entrou nas quartas de final como favorito. Em sistema de mata-mata, o primeiro jogo no Estádio Centenário terminou empatado em 1 a 1, gols do volante Élber (J) e do volante Titi (C), no dia 28 de maio. Na volta, o time alviverde venceu por 1 a 0, gol do meia Mabília, no dia 30 de maio. Na sequência, a equipe alviverde seria eliminada pelo Inter na semifinal.
Um pouco mais recente, o duelo de 2009 não sai da lembrança do torcedor do Caxias. O clássico era válido pela semifinal da Taça Fábio Koff, equivalente ao segundo turno daquele ano. Em jogo único, os grenás venceram por 2 a 0, com gols de Marcos Denner e Júlio Madureira, no dia 12 de abril, no Jaconi. Classificado à final, o time foi derrotado pelo Internacional, no fatídico 8 a 1.
Após um hiato sem clássicos na década passada, a rivalidade voltou forte nos últimos anos. E agora, no tira-teima, quem leva a melhor?