Fazer o simples
Quem ouviu a entrevista do técnico Antônio Carlos Zago, sábado, ficou com a impressão de que ele só espera o retorno de Carlinhos para colocar Uendel no meio-campo, ao lado de D'Alessandro.
Verdade que a fórmula já foi tentada, surtiu efeito, mas quem vai encarar uma temporada dura, com a obrigação de dar uma boa resposta, precisa de opções e de especialistas. A fórmula até pode ser lembrada na emergência, mas não pode ser vista como definitiva.
IMPROVISO
Pode ser uma saída.
Após o empate com o Veranópolis, muita gente pede a escalação de Ramiro como volante, na tentativa de ver o time do técnico Renato Portaluppi resolver uma carência: a saída de bola.
Na quarta-feira, contra o Novo Hamburgo, o chefe do vestiário do Grêmio bem que poderia tentar um improviso ainda não testado, que inclui Leo Moura no meio-campo e Edílson no seu lugar de origem. Qualidade e experiência, o dono da camisa 88 tem de sobra para a função.
REPROVÁVEL
Preocupa e muito.
Ao final do clássico Ca-Ju, sábado, no Alfredo Jaconi, aconteceram cenas de violência, uma atitude reprovável e que só serve para afastar o público dos estádios.
Pouco importa quem agrediu, quem foi agredido. Está mais do que na hora de se colocar a mão na massa, com força, e acabar com esse problema que não é pequeno.
TORTURA
Vai longe a tortura.
Faltando apenas três rodadas para o fim, não é nada fácil afirmar quem serão os dois que vão beijar a lona e disputar a nada desejável Segundona em 2018.
Pela pontuação, pela tabela – Veranópolis (F), Caxias (F) e Brasil-Pel (C) –, o Passo Fundo parece um dos fortes candidatos.
PERGUNTINHA
O Grêmio não vai contratar um armador?