
A histórica final que acompanharemos na Arena vem sendo planejada com esmero pela direção e pela comissão técnica. Desde antes da chegada nesse jogo, aliás, Renato poupa jogadores no Brasileirão para utilizá-los na Copa do Brasil. Isso fez com que o elenco chegasse inteiro, sem desfalques, depois de um extenso ano com várias competições, para o mais importante momento do Grêmio desde 2007, quando disputamos nossa última final contra o Boca Juniors, pela Libertadores.
Ao contrário daquele ano, o Grêmio chega à final com um time mais ajustado, equilibrado e com uma imensa vantagem.
Mesmo confiando no título, que deveria vir com empate ou vitória para coroar a excelente campanha que o Grêmio fez até aqui, noto que a direção e Renato estão alertas, tanto pela qualidade do adversário quanto por uma mudança que vem surgindo nos últimos dias, no Galo. A troca de Cazares por Rafael Carioca deve mudar o sistema de jogo do Galo. Deixar o time mais compacto e seguro, jogando de maneira mais organizada do que o time que levou um chocolate no Mineirão.
Dois motivos para acreditar
Acredito no sucesso do Grêmio hoje por dois motivos: jogará apoiado por mais de 50 mil gremistas, e em função de o Atlético precisará atacar o Grêmio. E se tem duas características tricolores que eu admiro são a marcação e o contra-ataque.
Creio que nossa vitória passa fundamentalmente pela retomada de bola e saída rápida, comandada por Douglas e com Everton e Luan na frente. Que chegue a noite, logo!
*Diário Gaúcho