
A ampla superioridade que o Grêmio mostrou sobre o Atlético-MG não é obra do acaso. É fruto de um trabalho de qualidade feito por Renato, que manteve vários acertos de seu antecessor, Roger Machado, e acrescentou alguns pontos para que o Grêmio se tornasse um time mais perigoso no ataque e que se defende melhor atrás.
A posse de bola, com troca de passes constante, é herança de Roger. Renato, porém, agregou a esse estilo uma saída mais rápida para o ataque, coisa que o Tricolor tinha dificuldade em fazer. Chegando mais rápido ao gol adversário, temos mais chances de ganhar o jogo.
A estratégica função de Ramiro, que Renato resgatou, também colabora para o bom momento vivido pelo Tricolor.
É verdade que nosso ataque ainda peca nas finalizações, mas melhorou bastante. No jogo contra o Galo, podíamos ter feito cinco gols? Claro. Mas sabemos que futebol não é assim, sempre haverá alguma falha na hora H e não é todo time que sai goleando sempre. O que há de se salientar é que fomos efetivos em três oportunidades, o que nos deu uma enorme vantagem para o jogo de volta.
A outra mudança promovida por Renato foi no sistema de marcação. Nossas falhas defensivas diminuíram muito.
A taça é nossa, sim
Por fim, repito o que disse após a vitória contra o Cruzeiro, na semifinal da Copa do Brasil. Na ocasião, pela imensa vantagem, pela atuação consistente, afirmei que estávamos na final. Agora, repito, com um adendo: a taça é nossa, sim!
No vestiário, respeito total ao grande time do Galo. Na torcida, euforia e comemoração.
*Diário Gaúcho