Em entrevista ao jornal El Tiempo, o principal da Colômbia, o diretor da LaMia, general Gustavo Vargas, revelou que o piloto Miguel Quiroga também era o dono da companhia.
Há dois anos, ele e um coronel que não estava no voo fundaram a empresa com o objetivo de ocupar uma faixa de mercado de voos fretados de grande porte. O público a ser atendido seriam os clubes de futebol.
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Os primeiros clientes foram equipes bolivianas. Depois, vieram times do Paraguai e da Colômbia, como o Nacional, e seleções, como a do Equador e a Argentina. A Chapecoense já havia viajado com a LaMia.
Vargas revela que a empresa conta com 12 pilotos, em sua maioria ex-militares. A ideia dos donos era dar continuidade à LaMia na Bolívia depois de seu fechamento na Venezuela. As frequências de voos eram regulares, de um por dia – em algumas vezes, chegaram a duas.
Questionado pelo jornal El Tiempo sobre a hipótese levantada de que a aeronave tenha caído devido à falta de combustível, o diretor duvidou de que essa tenha sido a causa. O aeroporto de Bogotá estava apontado como área de apoio em caso de uma necessidade de reabastecimento.
– A versão do combustível é muito difícil. Era um piloto muito experiente em tudo – defendeu Vargas.
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