
Fato raro no futebol brasileiro em geral, mas cada vez mais comum entre os clubes gaúchos que se destacam no cenário nacional. Antônio Carlos Zago completou nesta quinta-feira um ano como técnico do Juventude, comemorou o feito, destacou outras situações semelhantes no Estado e espera coroar o trabalho com o acesso à Série B.
– É muito gratificante, até porque é difícil você pegar no futebol brasileiro um treinador que consegue ficar um ano em um clube. Aqui no Rio Grande do Sul talvez estejamos vivendo uma cultura diferente, com o técnico do Ypiranga (Leocir Dall'Astra), do Brasil-Pe (Rogério Zimmermann) e o Roger Machado no Grêmio. O trabalho está sendo bem feito e se une uma coisa à outra. Fico feliz, fico contente, mas espero conseguir o objetivo principal que é o acesso – discursou Zago.
Em 48 partidas, incluindo competições, amistosos e jogos-treino, o técnico obteve 23 vitórias, teve 16 empates e sofreu nove derrotas. São 59% de aproveitamento. Zago assumiu o clube em 18 de agosto do ano passado, ficou a um gol da classificação às quartas de final da Série C de 2015, foi vice-campeão gaúcho de 2016 e segue firme e forte na Copa do Brasil e na Série C deste ano.