O maior clássico do Interior gaúcho completa hoje 80 anos de história. A rivalidade caxiense, que começou com Flamengo e Juventude no campo do Ruy Barbosa em 4 de agosto de 1935, terá o capítulo 278 no próximo domingo, no Estádio Centenário, em um duelo de opostos pela Série C do Brasileiro. Para o Caxias, vale manter a esperança de escapar do rebaixamento para a Série D. Para o Ju, significa permanecer no G-4 da competição e ainda dar o troco de 2010.
Cada torcedor tem o seu Ca-Ju especial. Pelo lado do Caxias, o historiador Jorge Roth, 55 anos, aponta pelo menos cinco clássicos que não saem da cabeça: o último Fla-Ju da história (empate de 0 a 0), em 31 de outubro de 1971, os dois entre Associação Caxias e Juventude em 1975 (uma vitória para cada) e dois bem mais recentes e felizes para ele.
- As duas vitórias no Gauchão de 2000 me marcaram muito, o 1 a 0 no Jaconi e os 3 a 0 no Centenário. Esta foi uma vitória acachapante, com gols de Luciano Araújo (dois) e Titi. O Juventude era muito forte, tinha o patrocínio da Parmalat e vinha de títulos, mas foi o Caxias que levantou a taça em cima do Grêmio - conta Roth, que se tornou torcedor grená ferrenho ao lado do irmão Beto em 1971.
Já para o ex-presidente do Juventude Carlito Chies, 69 anos, o clássico especial foi o de 14 de agosto de 1977, no Centenário (foto abaixo). Foi a primeira vitória do Juventude na casa do rival, mas valeu muito mais do que isso.
Aniversário
Clássico Ca-Ju completa nesta terça-feira 80 anos de história
O próximo duelo entre Caxias e Juventude será no domingo, pela Série C, no Centenário
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