Nomes importantes e sobrenomes conhecidos. Referências do futebol estadual, nacional e até mundial (em alguns casos) serão os responsáveis por conduzirem os quatro clubes serranos na Divisão de Acesso, que começa neste final de semana. O detalhe é que essas figuras estarão fora de campo, seja na casamata, no camarote ou em alguma salinha dos estádios. É o Esportivo de Rodrigo Carpegiani e Valdir Espinosa, o Brasil-Fa de Wolnei Caio, o Glória de Marcelo Müller e o Nova Prata de Everaldo Alves.
Em Bento Gonçalves, a expectativa é em dose dupla. O técnico é Rodrigo Carpegiani, filho do consagrado jogador e treinador Paulo Cézar Carpegiani, um dos maiores ídolos de Inter e Flamengo e com história na Seleção Brasileira. Por mais que a pressão ainda não venha de forma direta do torcedor, Rodrigo tem a noção da grande parte que lhe cabe na missão de devolver o clube alviazul à elite do futebol gaúcho.
- Sinto que tenho uma responsabilidade enorme para subir, e claro que o nome ganha um peso porque criou-se uma expectativa por toda a história que o nome Carpegiani tem. Mas eu lido com muita tranquilidade e naturalidade porque sempre estive ao lado do meu pai em trabalhos em outros clubes e desde cedo percebi que a expectativa e a cobrança em cima dele eram muito grandes. Isso passava para mim, em menor peso, mas passava. Considero que já estou acostumado - comenta o jovem treinador de 38 anos, em seu primeiro trabalho na Serra.
Para Espinosa, eterno campeão do mundo com o Grêmio, a experiência é uma vantagem para lidar com todas as situações. Os cabelos brancos impõem respeito e as histórias da bola se encarregam de motivar o time e a torcida.
Em Farroupilha, a grife recai sobre Wolnei Caio (foto abaixo), ex-meia de Juventude, Grêmio, Botafogo e Portuguesa. O dirigente vê como maior dificuldade deste ano o fato de subir apenas o campeão para o Gauchão de 2016, mas não foge da raia e exige de seus jogadores o mesmo comprometimento dos tempos de atleta:
<A <p="" align="center"> <A <p="" align="center">- Alguns jogadores vêm de muito tempo parado, e ter um grupo coeso requer tempo. Vai ser durante a competição que esse equilíbrio técnico e tático vai ocorrer. Mas temos um grupo que sabe da responsabilidade de defender as cores do Brasil.
Em menor escala, mas não menos referenciados pelos torcedores, estão o ex-lateral- esquerdo Marcelo Müller, com passagens por Grêmio, Caxias, Criciúma e um dos grandes ídolos do Glória, e Everaldo Medeiros Alves, o cara que elevou o patamar do futebol de Nova Prata. Está no clube há mais de 10 anos, foi o técnico do acesso em 2013.
O sonho de subir está depositado em cada um deles.
Segundona do Gauchão
Times da Serra iniciam a Divisão de Acesso com muita grife fora de campo
Esportivo, Brasil-Fa, Glória e Nova Prata serão conduzidos por referências no futebol
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