A informação de que o volante Deoclécio teria que cumprir suspensão na última partida da Copa Hélio Dourado tumultuou o ambiente do Alfredo Jaconi, quinta-feira. O jogador recebeu três cartões amarelos, mas não cumpriu a suspensão automática contra o Ypiranga, no domingo passado.
Os responsáveis pelo controle e revisão das súmulas não detectaram a irregularidade. Logo, Deoclécio não foi avisado que estava suspenso. O técnico Lisca tampouco. Indagado sobre a situação logo após ter saído do treino de quinta-feira à tarde, o jogador mostrou-se surpreso e alegou não lembrar de ter recebido um dos cartões.
- Não sei de nada, tomei cartão contra o Riopardense e no Ca-Ju também lembro que tomei. Mas não me recordo de ter tomado contra o Milan, ninguém me falou nada - disse.
Lisca lutava para assimilar o golpe. Se o Juventude realmente for punido com a perda de seis pontos, ele terá que recorrer a outra jornada de contornos épicos para levar o quase centenário alviverde à segunda fase da única competição que resta na temporada.
- Pedi três vezes se estava tudo certo com a equipe, me disseram que sim. Hoje de manhã (quinta) me avisaram que o Deoclécio estava suspenso para o Ca-Ju. Fui dar a notícia e aí ele me falou que não tinha tomado cartão contra o Ypiranga. Achei estranho e vi que tinha alguma coisa errada. Eu não consegui acreditar quando me explicaram. Trabalhar em Caxias do Sul está sendo difícil para mim - desabafou o comandante.
Caso Deoclécio
"Eu não consegui acreditar quando me explicaram", desabafa o técnico Lisca
Volante do Juventude não cumpriu suspensão pelo acúmulo de cartões amarelos
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