Além de impostos como IPTU e IPVA, o início de um novo ano também é marcado por gastos tradicionais, como a compra de material escolar. Os preços dos artigos escolares estão em média até 15,4% mais caros que no ano passado, segundo levantamento do Pioneiro. Em média, materiais como lápis, borracha e caneta tiveram um aumento de 8,3%. Os itens derivados do papel, como agendas, cadernos e blocos, sofreram um aumento de 22,6%.
Segundo a gerente da Livraria Rossi, Raquel Pegorini, o papel teve um incremento de 35% ao longo do ano de 2016, mas não atingiu diretamente os consumidores.
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– Os fabricantes destes materiais alertaram os varejistas antes de cada um dos aumentos gradativos e foi possível um abastecimento que mantivesse a média de aumento abaixo do aumento total, evitando maiores impactos para o consumidor.
Raquel conta que as vendas estão abaixo do esperado, embora o perfil do consumidor tenha se mantido.
– Desde já, as pessoas estão buscando comprar toda a lista de material, mas se percebe uma busca por itens mais baratos.
A gerente da Estação dos Brinquedos, Juliana Matte, diz que muitas pessoas estão aproveitando o 13º salário e as férias para antecipar a compra de material escolar. Segundo ela, os cadernos tiveram um aumento significativo.
– Manteremos as capas do ano passado com o preço do ano passado. Somente os lançamentos terão o novo preço.
Juliana afirma que a loja não irá reajustar os valores dos materiais escolares para o próximo ano.
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André Tajes
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