Além da contínua ameça de desemprego e do corte geral de horas extras, os trabalhadores estão tendo de conviver com outro problema em tempos de retração econômica. A maioria das convenções coletivas estão sendo fechadas sem aumento real, enquanto algumas nem mesmo cobrem a inflação do período. A defasagem nos salários é reflexo direto da ociosidade das empresas, da queda no consumo e também da alta crescente do Índice Nacional de Preços aos Consumidor (INPC), que é o número inflacionário que norteia os dissídios.
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Um balanço realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que apenas 24% dos reajustes no primeiro semestre de 2016 resultaram em aumentos reais. Já os abaixo do INPC representam 39%, e os de valor igual à inflação contabilizaram 37%. A pesquisa analisou 304 negociações de setores como indústria, comércio e serviços.
Reajustes
Dissídios fechados em Caxias neste ano não superam inflação
Crise econômica e INPC alto impedem convenções coletivas de fecharem com aumento real
Ana Demoliner
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