Terminou sem consenso na tarde desta sexta-feira a primeira reunião de conciliação entre patrões e empregados para definir o dissídio dos metalúrgicos no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Porto Alegre.
Não houve acordo, após duas horas de discussão. Cerca de 50 trabalhadores se deslocaram à Capital com a presença de Assis Melo, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos licenciado para concorrer à reeleição a deputado federal. Há relatos de truculência.
Houve novas propostas na mesa: o Simecs (representando a indústria) ofereceu 6,5% de reajuste salarial (contra 6,08% anteriormente), alegando dificuldades econômicas e risco de demissões, já o sindicato dos trabalhadores baixou a reivindicação para 9%, ante 13,5% inicialmente.
Já a juíza Ana Luiza Heineck Kruse, que é vice-presidente do TRT, sugeriu o índice de 8% de aumento salarial num primeiro momento. Uma próxima audiência foi marcada para a próxima sexta-feira, dia 1º.
A Justiça promove as reuniões de conciliação para analisar os argumentos de ambas as partes e também para evitar que sejam necessários mais trâmites judiciais.
Se não houver acordo no próximo encontro, a juíza determina uma sentença num prazo que normalmente varia de 3 a 5 meses. Se alguma das partes não concordar, é possível recorrer ao Supremo Tribunal Federal.
Dissídio
Novos índices para o dissídio dos metalúrgicos de Caxias são apresentados na Justiça
Reunião de conciliação no TRT ocorreu na tarde desta sexta-feira
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