Em reunião realizada nesta sexta-feira, os sindicatos patronal e dos trabalhadores metalúrgicos encaminharam o que pode ser a última negociação da categoria para este ano. Na mesa de negociação, o novo índice a ser analisado é um avanço de 9,5% nos salários, além de avanços em cláusulas sociais como auxílio creche e transporte de trabalhadores.
A proposta será discutida pelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos em reunião de diretoria neste sábado. Para Leandro Velho, presidente em exercício do sindicato dos trabalhadores, a definição do dissídio ainda não está encerrada, e o texto final será colocado em votação em assembleia reunindo os trabalhadores, no dia 13 deste mês. A paralisação da categoria, prevista para acontecer na próxima segunda-feira, dia 8, também será definida na reunião de sábado.
Entre as conquistas do sindicato está a mudança no auxílio transporte, que baixa em 0,5% os custos para o trabalhador, baixando de 5% para 4,5%. Em relação ao auxílio creche, que era oferecido para crianças de até 3 anos de idade, o prazo foi estendido em nove meses, ampliando o benefício. O vale cultura, outro ponto proposto pelo trabalhadores, será discutido posteriormente, assim que a lei entrar em vigor.
Na avaliação do presidente do Simecs, Getúlio da Fonseca, a negociação foi tranquila e os dois lados cederam em pontos importantes. Para Velho, houve alguns avanços, porém o assunto se mantém em discussão. Inicialmente, os trabalhadores queriam 14% de reajuste, enquanto o sindicato patronal oferecia 6,95%, apenas a reposição da inflação, gerando impasse ao longo das últimas semanas.
Dissídio
Simecs e Sindicato dos Trabalhadores discutem reajuste de 9,5% para o dissídio dos metalúrgicos
Reunião realizada nesta sexta-feira encaminha negociação do dissídio do setor
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