O Sindipetro Serra Gaúcha, a Prefeitura de Caxias do Sul e o Ministério Público (MP) se manifestaram, nesta quinta-feira, sobre as acusações feitas por um dos donos do Posto São Pelegrino (bandeira Charrua) que reclama a falta de gasolina. Jonatas Conti, 26 anos, disse em entrevista ao Pioneiro, na última quarta, que apenas o posto dele sofre com uma "força poderosa" que não o deixa trabalhar com preços menores.
A 1ª promotora de Justiça especializada substituta, Adriana Diesel Chesani, confirma a informação passada por Conti de que o MP foi procurado por ele. Entretanto, disse que nenhum processo foi aberto em razão do caso ser restrito a problemas administrativos. O empresário foi orientado à ajuizar uma ação por descumprimento do contrato da distribuidora.
- Na quarta, o empresário protocolou no MP uma nova representação solicitando providências. Vou analisar. Se o caso estiver melhor explicado nela, poderemos investigar - diz a promotora.
Conforme o presidente do Sindipetro, Paulo Ricardo Tonolli, a entidade não interveio no caso de Conti por ser um fato isolado. E destacou que o papel da entidade é o de auxiliar a categoria quando o problema é generalizado. Sobre uma possível falta de combustíveis em Caxias, Tonolli afirma que nunca existiu.
Outro órgão incomodado pelas afirmações de Conti foi a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade. Segundo o empresário, servidores públicos fariam plantões em frente ao posto com o propósito de multar os clientes que param na Rua Pinheiro Machado para acessar o estabelecimento.
O secretário da pasta, Manoel José Souza Marrachinho, diz que a Fiscalização de Trânsito age em frente ao Posto São Pelegrino assim como em outros. A finalidade é liberar os corredores de ônibus bloqueados por clientes desses estabelecimentos.
