O governo vai cortar as emendas de parlamentares e outras despesas de custeio para bancar o custo adicional de um aumento de 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. A informação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele também rejeitou a análise de que a sanção do aumento pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja uma derrota da equipe econômica.
Mantega insistiu que o importante é a preservação da meta de superávit primário em 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
- A meta fiscal está garantida - afirmou.
Mantega disse que serão feitos cortes no valor de R$ 1,6 bilhão no custeio e também em emendas parlamentares. Segundo ele, "o mal maior", que era o fim do fator previdenciário, foi vetado por Lula. Questionado se os cortes nas emendas seriam uma retaliação aos parlamentares que aprovaram um percentual de reajuste maior do que os 6,14% propostos pelo governo, o ministro negou.
- Se o Congresso fez essa opção, também se responsabiliza por ela, então todos dão sua contribuição e o Congresso dará sua contribuição.
Economia
Cortes de emendas vão bancar aumento de aposentados, diz Mantega
Segundo ministro, meta fiscal está garantida
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