"Certeza é fogo/ Apaguei com gasolina/ Deixa queimar/ Vamos explodir/ Eis o meu papel de mina". Os versos acima são assinados por Pôlli Abreu, caxiense de 25 anos que idealizou na cidade um espaço capaz de acolher ideias que precisavam, de fato, explodir para o mundo, a partir dela e de outras mulheres também cheias de ebulições internas. Assim é o Slam das Manas, braço feminino surgido a partir do Slam Poetiza, com atuação há cerca de um ano na cidade. A poesia falada é o terreno onde o slam atua, com personagens sempre carregadas de experiências a compartilhar. Uma boa oportunidade para entender mais sobre essa prática artística estará no Festival Música de Rua (neste domingo, as gurias sobem ao palco às 14h20min e às 16h20min), que se apropria não somente dos sons da rua, mas dos verbos e discursos também.
Donas do verbo
Conheça o Slam das Manas, que vai estar no Festival Música de Rua em Caxias
Grupo é espaço para a criação feminina por meio da poesia falada na cidade
Siliane Vieira
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