Sim, nem Haddad e nem Bolsonaro. Ao findar da campanha eleitoral deste marcante ano de 2018, o maior derrotado terá sido o processo civilizatório no Brasil, representado por um batalhão de vítimas. A primeira delas: a qualidade do debate de ideias. Morreu o debate de ideias. Discutir, de forma madura, propostas de governo e de sociedade entre os eleitores foi substituído pelo extravasar de veneno, de ódio, de fel, de amargor, de raiva e de violências. Convencer o outro que pensa diferente foi trocado por destruir o outro que ousa pensar diferente. Enterrou-se a civilidade, a grande perdedora das urnas em 2018.
Opinião
Marcos Kirst: nem Haddad nem Bolsonaro
Quem será, ao final das contas, o grande derrotado após as eleições deste ano?
Marcos Kirst
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