Cem anos atrás, em 1918, o Museu do Louvre, em Paris, passava a incorporar em seu acervo uma tela significativa e importante pintada por um renomado artista holandês medieval. O pintor, autor da obra-prima, chamava-se Hieronymus Bosch, nascido em 1450 e morto em 1516. O nome esquisito não era nome de batismo, mas, sim, um pseudônimo inventado por Jeroen Van Aeken, provavelmente para esconder sua verdadeira identidade e escapar das garras da Inquisição, uma vez que o conteúdo temático de grande parte de suas obras costumava retratar de forma alegórica e crítica os excessos do clero europeu e o comportamento bárbaro da sociedade de sua época. Previdente e esperto esse Von Aeken, conhecedor de técnicas básicas de segurança e sobrevivência quando se está imerso em tempos intolerantes e insanos, como eram aqueles dias.
Opinião
Marcos Kirst: a bordo da nau de Bosch
O que esperar de uma embarcação desse tipo? Ora, que afunde em sua insensatez
Marcos Kirst
Enviar email