Comece a explicar para os seus filhos a diferença entre carinhos saudáveis e contatos físicos abusivos. O segredo é falar para o seu pequeno de forma clara e transparente, mas usando a linguagem da criança.
Trabalhe com o saber dizer "não" e invista em um canal aberto como pais, para o filho contar o que acontece nestas ocasiões. As crianças gostam de ouvir histórias, receber carinhos ou pedir ajuda para vestirem-se, mas explique que, quando alguém tentar beijar, abraçar, tocar nas suas partes íntimas com um jeito que os deixem tristes, com medo, vergonha ou machucado, elas devem dizer "não" e contar para alguém de confiança dela.
Deixe claro, também, que, se elas não conseguirem falar, podem desenhar ou mostrar uma imagem que simbolizem o que aconteceu naquela hora.
Bem perto
O abusador, raramente, chega agredindo ou ameaçando. Ele começa pelas beiradas, seduzindo a criança com coisas de que ela gosta.
Muitas vezes, são amigos, parentes ou vizinhos, ou seja, pessoas que o menor conhece e não imagina que possam fazer mal. Uma boa ocasião de tocar no assunto é quando o adulto vê, ouve ou lê algo na mídia que ilustra estas situações abusivas.
Aí, é a hora de dar orientações de como a criança deve agir, relatando a violência para alguém de confiança e usando canais oficiais como o Disque 100 – Disque Direitos Humanos.
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Falando de Sexo
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Andrea Alves
Lúcia Pesca
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