Não conheço ninguém que goste de greves. Também desconheço se, por acaso, o ilustre Prefeito Municipal, quando bancário, precisou cruzar os braços para se solidarizar com seus colegas. Suponho que sim, ainda mais que só os banqueiros levam supimpas vantagens e embolsam fabulosos lucros. Lutar por suas causas é inerente ao ser humano. Daí, a greve representar não só um dilema como um recurso ambíguo e extremo. Quem trabalha se expõe a situações embaraçosas, aderindo às paralisações com a angústia d'água bater no pescoço e ter nele a corda pendurada.
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