Ela é doce e geralmente vem acompanhada de um pãozinho – se for recém-tirado do forno, então, melhor ainda. A chimia ou marmelada vai muito além do simples doce feito à base de frutas e açúcar servido no café da tarde, juntamente com o pão. A tradição gastronômica mexe com a memória afetiva de muitas famílias, principalmente aquelas formadas por descendentes de italianos e alemães. Na Serra Gaúcha, reduto de imigrantes europeus, dificilmente há alguém que não tenha provado a iguaria ou pelo menos visto um recipiente cheio dela na casa da avó ou de uma tia.
A fabricação caseira da chimia é bastante comum no interior – mesmo que a produção abasteça muitos moradores da cidade que se rendem ao gostinho da colônia. São essencialmente mães, tias e avós que aproveitam a safra de frutas como figo e uva para encherem dezenas de potinhos do doce.
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Tradição
Doce tradição: produção de chimia de figo reúne gerações ao redor do tacho na Serra
Fabricação caseira do doce é comum no interior. São essencialmente mães, tias e avós que aproveitam a safra de frutas como figo e uva para encherem dezenas de potinho do doce
Alana Fernandes
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