- O festival entende que a rua, o público e o artista são importantes. Todos estão no mesmo nível, não há hierarquia. Não há no Brasil nenhum festival como este daqui -dizia o jornalista e produtor Leonardo Vinhas, do blog Scream & Yell, segunda-feira, no Zarabatana Café, em meio à jam session que misturou artistas locais com as atrações da quarta edição do Festival Brasileiro de Música de Rua.
Vinhas acompanhou apresentações em várias cidades da Serra que receberam o festival antes de Caxias. Depois de passar por Antônio Prado, São Marcos, Vacaria, Nova Petrópolis, Flores da Cunha, Farroupilha e Bento Gonçalves, neste fim de semana artistas do Uruguai, Venezuela e Peru, de outras partes do Brasil, da cidade e da região se apresentam em praças, ruas, pontos de ônibus e na Estação Férrea, que vai centralizar boa parte das atividades.
Além do encontro de gêneros e criadores, o FBMR promove outras integrações.
- A grande sacada é chegar a pessoas que, talvez, não estejam acostumadas com isso. E percebemos como resposta um carinho, uma intensidade verdadeira. Levamos como que pontos de luz em cidades ricas de história, mas carentes de ver isso - disse o pernambucano Tagore, uma das atrações desta edição.
Assista a um trecho de uma das apresentações:
Palcos & públicos
Festival de Música de Rua, em Caxias, concentra shows no Largo da Estação neste fim de semana
Artistas destacam integração como o ponto forte do encontro
Carlinhos Santos
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project