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A leitura é determinante para ampliar a maneira como se percebe o mundo. Com essa afirmação feita pelos jornalistas Adriano Duarte e Tríssia Ordovás Sartori, durante um bate-papo na Feira do Livro de Caxias, adolescentes entre 13 e 15 anos foram instigados a refletir sobre a aquisição do conhecimento.
Da explanação inicial sobre o assunto, surgiu uma proposta para que a gurizada passeasse pelas 47 bancas e tirasse, de forma rápida, algumas informações sobre o universo dos livreiros e dos visitantes.
O resultado foi compilado em pequenos textos produzidos por jovens do Centro Assistencial e de Promoção Social Joana D'Arc, da Escola Municipal Jardelino Ramos, e do Centro de Atividades Múltiplas Integradas São José (CAMI), do bairro Cânyon.
A estudante Graziela Gomes surpreendeu-se ao saber que meninas são maioria entre os leitores juvenis. Ela escreveu que a leitura é de extrema importância para o raciocínio humano, contra o preconceito e a favor da liberdade de ideias.
Dionathan Kraemer detectou a pouca oferta de livros sobre esportes. O colega Jean Martins ficou contente quando lhe informaram na feira que os adolescente estão lendo mais.
- Se eu estivesse sozinho não perguntaria sobre isso - anotou Dionathan.
Eric de Oliveira de Souza ponderou que a maior parte dos brasileiros não leem nem quatro livros por ano, um desperdício cultural:
- Uma feira do livro é sim muito, mas muito importante por ser dali onde alguns leitores viajarão para outro mundo completamente diferente, o mundo de seu livro.