
Um musical que utiliza a cultura para falar de educação. Ou que fala de educação para transmitir cultura. Misturando música e teatro, o Pandorga da Lua chega a Farroupilha para sessão dupla nesta sexta-feira, no Clube Santa Rita (Vêneto, 233), às 10h e 15h, com entrada franca.
O Pandorga começou com a concepção de um livro de poesias musicadas, ricamente ilustrado, feito por Ricardo Freire, em parceria com o poeta Jaime Vaz Brasil e com a ilustradora Paula Mastroberti. O volume, produzido em 2003, viria acompanhado de um disco - no qual as poesias foram musicadas com ritmos regionais, como o chamamé e chimarrita - que foi lançado três anos depois.
Mas a pandorga começou a ganhar os céus com a estreia, em 2004, de um espetáculo teatral baseado na obra escrita. A montagem estimula a participação constante do público e funciona numa proposta lúdico-educativa ao contar a história de Anacleto, um arquiteto que nunca desenhou uma casa, e Camila, espécie de aluna dele.
- Esse arquiteto descobriu um mundo de sonhos, onde todos são felizes porque usufruem da arte. Ele é um arquiteto da música, da poesia - diz um dos criadores do número, Ricardo Freire (voz e teclado).
Ele se apresenta ao lado dos músicos Angela Gomes (voz e percussão) e Tuny Brum (voz e violão) e dos atores Luciano Gabi e Janaina Castalbello.
- Trabalhamos com a tríade educação, cultura e saúde - salienta Freire, sobre os propósitos do espetáculo, de aproximar as crianças da cultura, bem como das noções de higiene.