Pela primeira vez em Caxias do Sul, o escritor e jornalista Lucas Figueiredo participou, no final da tarde desta quarta, de uma bate-papo na Feira do Livro. O encontro contou com a mediação do também escritor Marcos Kirst.
Para um público de pouco mais de 20 pessoas, Figueiredo falou sobre as histórias de seus livros - ele é autor de Morcegos Negros (2000), Ministério do Silêncio, O Operador (2006), Olho por Olho e Boa Ventura! - e de como migrou do jornalismo para a literatura.
- Sempre fiz grandes reportagens e demorei para tomar a decisão de escrever um livro. Depois do primeiro, não parei mais. Mas não troquei um pelo outro, só migrei de plataforma. Acredito que o livro seja o melhor veículo para contar uma boa e grande história - explicou o mineiro.
Jornalista investigativo, o escritor contou como foi a cobertura que fez sobre Caso PC Farias. Ele viajou diversas vezes para Alagoas e disse que essa história tomou cinco anos de sua vida.
- Acompanhei tudo e fui uns dos primeiros jornalistas a chegar no local onde ele morreu - disse.
Sobre o seu último título, Boa Ventura!, que conta a corrida do ouro no Brasil colonial do século XVIII, Figueiredo afirmou que a ideia de publicá-lo surgiu de uma pauta jornalística:
- Estava fazendo uma reportagem sobre esse período e me apaixonei pela história. Viajei para muitos lugares e pesquisei muito sobre o assunto. Com certeza, essa é a maior aventura do Brasil.
Literatura
Em bate-papo na Feira do Livro de Caxias, Lucas Figueiredo fala sobre história e jornalismo
Escritor e jornalista também lançou, na Praça Dante, seu novo livro, 'Boa Ventura!'
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