Dona Eva Sopher viu a primeira apresentação de Marcelo Camelo, no Theatro dela, em Porto Alegre, na noite de sábado. Neste domingo, rola mais uma apresentação do líder do Los Hermanos, na Capital.
O show foi uma proposta de intimismo - mas com interferências da plateia cantando junto, baixinho e - vá lá - afinada.
Abriu com Luzes da cidade, depois da voz de Mallu Magalhães anunciar que o show seria gravado para um DVD e solicitando que as pessoas evitassem flashes das câmeras fotográficas durante a apresentação.
A tensão e o constrangimento tomaram conta da segunda música - Doce Solidão - quando Camelo parou-a no meio e disse ouvir duas pessoas conversando e que aquilo estava atrapalhando a concentração dele.
- Podem terminar a conversa e depois eu começo - disse, após ser aplaudido.
Já para a terceira música confessou que não tocou bem as duas primeiras. Pediu desculpas por ter interrompido a segunda. Já na metade do show, entrou meio atravessado em Pois É. Mas não deixou de cruzar os pés, ficar com a camisa aberta e fazer de conta que estava na sala de casa acompanhado somente de Thomas Roher na rabeca.
Fez todo mundo entender a influência da família no quesito morena das composições tocando Porta de Cinema (Fique sabendo morena formosa/ que o que dizem por aí não é verdade/ não vale a pena você ficar prosa/ eu prezo muito a minha liberdade) do avô Luiz Souza.
E cantou suas morenas - Morena, Menina Bordada - sucessos do Los Hermanos - Além do que se vê, Casa Pré-Fabricada, Cara Estranho - e voltou pra dois bis. Tocando novamente Luzes da Cidade e deixando o alemão da rabeca encerrar o show com o "na, na, na" de "Além do que se vê" pra acompanhar a melodia do instrumento.
Música
Marcelo Camelo leva canções de amor e morena a show no Theatro São Pedro, em Porto Alegre
Neste domingo, há mais uma apresentação na Capital do líder do Los Hermanos
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