Bom Dia! Que lindo amanhecer. Tudo fala de festa e encontros. Véspera de Natal. A vida é a grande surpresa de todos os tempos. Que o Menino de Belém encontre morada em nosso coração. Feliz Natal! Vem, Senhor Jesus. Abençoado dia e noite santa!
“É Natal. Ainda dá tempo de pensar e de sentir. Ainda dá tempo de ser manjedoura para o Menino nascer. Belém é todo lugar. Nossa família é Belém.” (Gabriel Chalita).
As lembranças são intensas e os sentimentos tocam profundamente nosso coração. A cada Natal relembramos a simplicidade de outros tempos e a sinceridade da nossa alegria. Qualquer gesto era suficiente para nos sentirmos as pessoas mais felizes do mundo. Não existia presentes grandes, mas tudo era grandioso, ao ponto de provocar uma explosão de felicidade. O mistério nos envolvia numa curiosidade sem fim. Acreditávamos porque não havia outros indícios. Tudo era muito natural e espontâneo.
As pessoas eram autênticas, não tinham motivos para fazer de conta. A confiança unia e cimentava lindas histórias que, hoje, povoam nossa memória. Não vivemos do ontem, mas valorizamos nossas melhores experiências, marcadas pela simplicidade e até pela pobreza. O pouco sempre era muito, pois não tínhamos outras opções e nem outras pretensões. Os tempos, agora, são outros, mas o coração continua desejoso de muita paz e de significativa compreensão.
Pensando bem, temos coisas demais e pouca gratidão. Já não vibramos com os gestos simples e sinceros de quem não consegue materializar os sentimentos, mas acreditam na força e na pureza do amor. Mas o Natal, no seu verdadeiro significado, continua acontecendo. Para entender e acolher o Natal precisamos fazer uma profunda experiência espiritual. A materialidade não preenche a fome e sede de vida que carregamos conosco.
Não basta ter somente coisas, é preciso ter amor. Nosso coração pode ser a manjedoura de nossos tempos. Além disso, nossa família pode ser Belém. Somos Belém quando acolhemos e não julgamos, somos Belém quando abrimos nosso coração para compreender e perdoar, somos Belém quando evitamos palavras que machucam, somos Belém quando promovemos a paz.
É Natal. Ainda dá tempo de pensar e de sentir. Sejamos a manjedoura pra o Menino Deus nascer. Estendamos nossos braços para abraçar e para erguer os caídos e sofredores. Voltemos nosso olhar para o alto, pois é de lá que a esperança costuma chegar. É Natal. Que a alegria seja sem fim, que a paz seja o nosso novo jeito de ser. Feliz Natal.
Bênção! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!