Bom Dia! Entre um pensamento e outro, o amanhecer se apresenta e nos convida a recomeçar. Que este dia dedicado ao professor seja de gratidão e de reconhecimento. Hoje, no calendário litúrgico, é também o dia de Santa Teresa, padroeira da cidade de Caxias do Sul. É dela a frase: “Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa, só Deus nos basta.” Feliz dia!
“Ensinar o sentir é o mais importante ensinamento. Sem sentimentos, o saber é arena vazia, é discurso sem razão, é vida sem fim. O fim da vida é o sentir. É o que fica quando tudo se vai.” (Gabriel Chalita).
A sala de aula, principalmente nos anos iniciais, marca a vida de uma forma incrível. Os anos passam e não esquecemos o universo que nos foi desvendado na escola. Ensinar e aprender não acontecem separadamente. Todos ensinam e todos aprendem, durante toda a vida, e isso é simplesmente extraordinário.
Para além do giz, os recursos de uma sala de aula mudaram muito. O enfoque intelectual tem permitido um olhar para o emocional e o espiritual, ainda bem.
A razão jamais será dispensada, mas ela precisa dividir espaço com a capacidade de sentir. Os sentimentos também necessitam ser educados e direcionados à realização. Ensinar o sentir é uma tarefa inerente à vida do professor. Pois, sem sentimentos o saber se esvazia e deixa de ser inspirador do viver.
O resumo da existência passa justamente pela capacidade de sentir, de reconhecer as emoções, de expressar a essência e de cultivar a sensibilidade. Um dia tudo será consumado, mas o que permanecerá será a forma como cada qual sentiu e abriu espaço para a sensibilidade.
A construção do conhecimento é uma habilidade inerente ao exercício do magistério, em todos os níveis. Mas quem consegue desempenhar extraordinariamente essa missão é quem vive e ensina o sentir, que é o ensinamento mais importante, o conteúdo mais revolucionário. Sem sentimentos, o aprendizado não alcança as profundezas do ser e não imprime sabor ao ato de existir. É evidente que em tudo o equilíbrio deve se impor.
Não tem como focar somente no sentir, se a vida precisa também de argumentos e razões. Destacar o sentir, no ato educativo, é permitir que a vida se encontre com a serenidade. Nada está perdido.
Por muito tempo o conteúdo era o mais importante. Ele continua sendo fundamental, mas o sentir tem uma contribuição especial para ofertar à vida. O cérebro vai cumprir melhor o seu papel se o sentir tiver o seu devido espaço. Somos o que pensamos, mas somos muito mais o que sentimos.
Bênção! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!