
Em mais um jogo daqueles encardidos, um confronto direto entre times que não querem brigar contra o Z-4, o Juventude foi maduro. Levou um susto no início, saiu atrás do placar, mas não mudou seu jeito de jogar para buscar o resultado positivo.
Por vezes, o torcedor até chiou, tamanha foi a paciência que o time teve para encontrar os melhores espaços na defesa cearense. Abner e Adriano Martins certamente foram aqueles que mais tocaram na bola durante o confronto. Ciente de que o Ceará era perigoso nos contra-ataques - e mostrou isso quando teve chances -, a equipe de Fábio Matias se impôs quando foi necessário. E teve no seu motorzinho Jadson um dos grandes destaques.
Mesmo que com esse destaque, outra vez foi o coletivo quem mais brilhou. E por circunstâncias das mais diversas.
Primeiro, ao sair atrás do placar, o Juventude conseguiu reagir de forma rápida. Depois, em um segundo tempo onde construiu mais e foi mais perigoso, soube encontrar as alternativas ofensivas e a segurança na defesa para manter os 100% de aproveitamento em casa.
Quem veio do banco fez o time manter a mesma intensidade. Quem entrou no jogo de hoje, correspondeu.
E mesmo que tenha sido aquela atuação de encher os olhos, a disciplina, a organização tática e o senso de competição fizeram o Juventude vencer outro confronto direto. Um respiro fundamental para o começo do Brasileirão.