
Toda a pressão iniciada ainda na Arena, durante o jogo e após o apito final, surtiu efeito. E, em um lance crucial, nos acréscimos da partida, o Juventude acabou prejudicado na semifinal do Gauchão.
Se em Porto Alegre o árbitro não marcou um pênalti contra o Verdão, desta vez Daronco e o VAR, Caio Max, do Rio Grande do Norte, não viram a falta de Gustavo Martins em Mandaca. O gol do zagueiro foi um balde de água fria e praticamente decretou a derrota anímica do time alviverde, mesmo que tenha conseguido fazer o 2 a 1 no tempo normal.
O Juventude foi melhor nos 90 minutos. Vencia por 2 a 0, se impunha como não havia feito nas últimas partidas e construía o resultado com gols de Adriano Martins e Mandaca.
Porém, em meio a festa das arquibancadas, a tensão se mantinha. E o gol gremista levou a decisão para os pênaltis. Volpi e Gustavo foram protagonistas, com duas defesas cada, e Ênio perdeu a última cobrança, dando a classificação ao Grêmio.
A vaga na final escapou, mas o que se viu foi uma resposta positiva do Juventude em campo. Mais combativo, eficiente e com boas trocas feitas por Fábio Matias, inclusive colocando Nenê mais cedo em campo.
Mesmo assim, o que prevalece é a frustração. E a sensação de que, de novo, uma ação correta da arbitragem no Alfredo Jaconi poderia ter mudado o roteiro da história.
Só que desse erro da arbitragem pouco vai ser falado. Analistas como PC Oliveira e Leonardo Gaciba apontaram a falta. Já a direção gremista deixou claro que o resultado não passou pela arbitragem neste sábado, e que não falam mais sobre esse assunto.