![Porthus Junior / Agencia RBS Porthus Junior / Agencia RBS](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/4/2/1/1/4/1/5_7086288af22aa06/5141124_938455f3c228d4e.jpg?w=700)
O Caxias faz, até agora, um Gauchão de resultados satisfatórios. Somou 12 pontos em 18 possíveis. Venceu os quatro times considerados mais frágeis na comparação com ele próprio, e acabou derrotado para Juventude e Grêmio.
Porém, o que mais tem preocupado os torcedores, que vaiaram após o 1 a 0 diante do São Luiz é o desempenho em campo.
Em uma análise mais fria, esse rendimento da equipe pode se justificar também pela perda de peças importantes, antes mesmo da bola rolar. Nomes como Mantuan, Calyson e Tomas Bastos, que só agora ficam à disposição. As lesões, principalmente no ataque, fazem com que o técnico Luizinho Vieira não consiga montar um time ideal dentro do que foi planejado na pré-temporada.
Por outro lado, diante das circunstâncias de um Gauchão curto e de jogos em sequência, o Grená ainda não evoluiu em aspectos importantes. A construção ofensiva tem sido morosa em alguns jogos. E isso foi evidente diante do São Luiz, quando a equipe teve dois jogadores a mais e não encontrou soluções para ampliar o placar.
Além disso, quando é mais atacado, as laterais do Caxias sofrem. Com a ideia de um time propositivo, o técnico grená vai precisar encontrar uma fórmula para ter uma formação mais compactada.
O Caxias ainda está num processo embrionário, conseguindo resultados, mas sem apresentar um bom futebol. E, sendo assim, a vaia do último sábado nem seja específica para o momento da equipe, e sim porque o desempenho em campo não oferece a perspectiva de um futuro muito melhor, no Estadual, na Copa do Brasil e na Série C.