Não foi uma simples vitória. Foi a melhor atuação da temporada, combinada com um resultado que faz o Juventude ganhar ainda mais moral dentro do Brasileirão.
Diante do líder da competição, o time de Roger Machado não se intimidou. Não foi a campo para correr atrás dos comandados de Tite. Muito pelo contrário. Manteve o seu padrão de jogo, foi firme taticamente e teve a postura necessária para encarar a pedreira que tinha pela frente. Lutou por cada posse de bola, pressionou o rival e não abdicou da sua estratégia quando teve a posse de bola.
Quando levou o 1 a 0, com gol de Pedro, não se abateu. Resiliente, manteve a postura e reagiu rápido. Empatou e poderia até ter virado na primeira etapa. Depois do intervalo, teve mais volume de jogo e, na trocação, acabou sendo mais eficiente. Mateus Claus brilhou em sua primeira partida como titular. Fez, pelo menos, quatro grandes intervenções.
Do outro lado, Rossi também obrigou o Juventude a insistir muito até chegar na virada. E ela veio, com qualidade e persistência. E também pela estratégia acertada de Roger Machado, que não deixou a intensidade cair com as entradas de Oyama, Mandaca, Jean Carlos e Gilberto.
Mais uma vez, a força coletiva chamou a atenção. Porém, não se pode deixar de falar das individualidades. Foi mais um jogo de excelência de Danilo Boza, Caíque, Jadson e Lucas Barbosa. E mais: ninguém ficou abaixo da média. Intenso e sem temer o adversário, o Juventude conquistou a sua maior vitória da temporada. E deixou claro que quer lutar por coisas grandes em 2024.