
O Juventude optou pelo drama. E de forma completamente desnecessária. Mas, ao final, a tensão virou euforia. O gol de pênalti de Gabriel Taliari, nos acréscimos, garantiu três pontos fundamentais para a equipe alviverde na caminhada rumo ao acesso.
A equipe alviverde teve nas mãos a chance de somar três pontos de forma tranquila. Afinal, tinha um jogador a mais em campo e o controle da partida. Em uma segunda etapa onde exagerou pela morosidade e pela troca de passes entre os seus defensores, sem agredir o Ituano, deu brecha para o imponderável do futebol. E ele aconteceu. Na única finalização de perigo, após uma bola parada de Yan Rollin, o Ituano empatou e trouxe dramaticidade ao confronto.
Aí, com o apoio do torcedor e uma ajuda providencial do VAR, após o árbitro não ver o pênalti claro de Zé Aldo, Gabriel Taliari assumiu a responsabilidade mais uma vez e fez o Alfredo Jaconi explodir em felicidade. O camisa 19 sabia. Os torcedores sabiam. O gol significava um passo gigante para a Série A de 2024.
Mais uma vez, uma vitória difícil, superando adversidades e com a força do coletivo. Uma vitória daquelas com cara de acesso.