Pior do que o resultado, só a atuação. Apático e sem qualquer tipo de reação durante a partida, o Caxias levou um humilhante 4 a 0 do Concórdia, neste domingo, em Santa Catarina. Um placar que dá a dimensão da falta de qualidade apresentada pelo time grená fora de casa e que aumenta ainda mais a pressão para a última rodada.
Mesmo que siga como vice-líder, o time grená dá indícios preocupantes na busca pelo sonhado acesso. O Caxias ainda não tem um time titular, depende muito de Eron e, a cada nova mudança na formação, parece desencaixar ainda mais. Isso sem falar na postura defensiva da equipe em Concórdia. Foi quatro e poderia até ter sido mais.
De todos os setores, o que mais me preocupa desde o início da competição é o meio-campo. O Caxias tem dificuldade para criar. Falta um jogador que pense o jogo. E a marcação agressiva, um ponto alto do Gauchão, é coisa do passado.
Com dois extremas ineficientes, resta ao Caxias torcer para que Eron resolva. Só que ele não vai resolver sempre. E aí está o grande dilema para a sequência da competição. De cara, fica claro que Vitor Feijão e Peninha precisam ser titulares. Ou pelo menos ganharem a chance de iniciarem diante do São Joseense.