
E teve presença da Serra gaúcha no Carnaval do Rio de Janeiro neste final de semana. O geólogo bento-gonçalvense Rodrigo Alberti desfilou no sábado (1º) pela escola de samba Estácio de Sá, sendo um dos músicos da bateria. Pois é, a ginga da Serra foi reverberar seu ziriguidum no Carnaval mais popular do planeta.
— Nosso desfile foi muito bom! Estamos cotados para ganhar a Série Ouro, que é a segunda divisão do Carnaval carioca, mas que, apesar de ser a segunda divisão, é muito forte, contando com escolas tradicionais como a Império Serrano e a União da Ilha, por exemplo. O Sambódromo respondeu muito bem, não estouramos o tempo, a evolução foi ótima. Estamos no aguardo do resultado na próxima quinta-feira (6) — conta Rodrigo, que mora no RJ desde 2019, quando se mudou para lá por conta do mestrado em Geologia.
Em maio do ano passado, Rodrigo, que aqui na Serra foi acordeonista da banda instrumental Trebbiano, se inscreveu nas aulas de bateria da Estácio para aprender a tocar repique. Em novembro, o professor acabou promoveu-o para integrar o elenco da bateria que desfilou no último sábado, na Sapucaí.
— Pra mim é uma alegria tocar na bateria da Estácio. É uma bateria bem reconhecida e tradicional no Carnaval carioca. É uma honra fazer parte da Estácio, escola fundada por Ismael Silva e sua turma, conhecido por muitos como o pai do samba — reconhece Rodrigo.