Resisti, confesso. Tentei desviar do assunto o dia todo. Em meio aos prosaicos afazeres a morte de Antonio Cicero reverberava. Mais um poeta que embarca rumo ao infinito à bordo de uma nau intergaláctica. Poeta e filósofo, aliás. Da prosa ao verso, ele deixa por aqui um punhado de canções e livros. Depois da morte o clichê é inevitável: vai o homem fica a obra.
Crônica
Opinião
Barco embriagado ao mar
Antes do rigor do inverno na Suíça, infinitamente mais glacial do que em Leblon, o poeta Antonio Cicero embarcou no que imagino ser uma nau intergaláctica — acessível apenas aos que passam a vida a poetizar — rumo ao infinito e além
Marcelo Mugnol
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