No radar da crônica, ensina Rubem Braga, cabe tudo o que não é crônico. E quando o crônico reverbera em moto contínuo, professor? E quando o crônico invade a nossa retina embaralhando a poética de um entardecer primaveril permeado da úmida nebulosa metamorfoseada em neblina invernal? O crônico esfrega na cara da crônica o imponderável, atravessa o ventre da crônica como uma adaga de dois gumes, ceifando a vida ordinária e banal. Abortando o efêmero.
Crônica
Opinião
O preço da redenção
A profecia de Antônio Conselheiro, com requintes de crueldade, está se desenhando diante dos nossos olhos
Marcelo Mugnol
Enviar email