Caroline Fruet De Antoni cresceu lendo Freud, então, seu caminho profissional não poderia ser outro. Formou-se em Psicologia na Universidade de Caxias do Sul (UCS), em 2017, e acaba de retornar à terrinha natal depois de uma temporada de estudos na Europa. Foram seis meses na França, debruçada em Psicanálise na Université Lyon II, e dois anos em Madrid, cursando mestrado acadêmico-científico de Psicanálise e Teoria da Cultura na Universidad Complutense. Também na Espanha, estudou no Colégio de Psicanálise e se especializou em Psicopatologia Psicanalítica, no Instituto Quipú.
Com todo esse currículo, a caxiense de 25 anos, filha de Miguel De Antoni e Lia Mara Fruet De Antoni, agora volta para instalar seu consultório e começar a mostrar suas habilidades profissionais.
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– Essa temporada na Europa foi um divisor de águas. Quando a gente viaja tem contato com outras culturas e realidades. É muito bom para o crescimento pessoal o convívio com diferentes pessoas, modos de pensar e de vida – diz ela.
A inspiração para o trabalho como psicóloga com orientação analítica vem também da mãe, que é psicanalista:
– Ela é um grande exemplo. A gente mantém muito diálogo, compartilha muito, faz um intercâmbio de saberes.
Para ela, o convívio em família é um acalanto.
– Meu pai também é bem coruja e bem presente. Somos uma família muito unida, sempre fomos estimulados a batalharmos por nossos sonhos – diz Caroline, que é irmã de Franciely Fruet De Antoni, atualmente radicada no Rio de Janeiro.
É por isso que a nova fase de vida é intensa e inspiradora.
– Nesse período de viagens, em grupos de estudo, seminários e congressos, pude aprender com alguns psicanalistas pelos quais tenho grande admiração. Busquei ter experiências que me enriquecessem. Um bom analista estende seus interesses para além de seu ambiente de trabalho – avalia.
Ela acredita que as relações com o mundo e diferentes universos culturais são fundamentais para entender as pessoas. Esta é uma de suas premissas de trabalho.
– Acredito que o meio influencia na construção da identidade do indivíduo. Sempre estou tentando enxergar o ser humano em sua amplitude.
Assim, segue aberta a novidades e aos prazeres da vida, gosta de viajar, ir ao cinema, de gastronomia e leituras, que a ajudam a ampliar a capacidade criativa e linguística.
– Me sinto grata pelas experiências que tive até agora. Elas me fizeram ser o que sou, mas com sede de mais – diz Caroline, determinada a novas inspirações.
Biblioteca eletiva
:: Prisioneiros da mente (os cárceres mentais), Augusto Cury
:: Inteligência Emocional, Daniel Goleman
:: Interpretação dos sonhos, Sigmund Freud
:: Seminário XI - Quatro conceitos fundamentais da Psicanálise, Jacques Lacan