35 anos. O tempo passa, o tempo voa, já dizia uma antológica peça publicitária que marcou história na tevê brasileira. Quem viu, lembra dela. Para se ter ideia do que são 35 anos, basta projetar onde você estará em 31 de maio de 2059 – ou em 1º de junho de 2059, novo mês que se inaugura neste sábado, deixando esse maio terrível para trás. Foi o exercício que não fiz quando cheguei em Caxias do Sul em 31 de maio de 1989. Nem cogitei de fazê-lo. Em geral, aplicamos o mandamento de Zeca Pagodinho: “Deixa a vida me levar, vida leva eu.” Se tivesse feito o exercício da projeção do tempo naquele último dia de maio de 89, quando cheguei com uma mala grande na mão na Estação Rodoviária de Caxias no meio da tarde, certamente não imaginaria o enredo que, no meu caso, ofereceu-me a faceta da continuidade, do vínculo com a cidade e com a comunidade.
Crônica
Opinião
O tempo passa, o tempo voa
Peço licença para essa pequena referência pessoal, pois o momento é de agradecer
Ciro Fabres
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