“Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades.” Cortante e profético Cazuza, como sempre foi, cantava O Tempo não Para lá no final dos estrondosos Anos 80. Mostrava visão de longo alcance e capacidade de projeção das possibilidades humanas, exercitadas com o olhar agudo para a realidade, as atitudes e os comportamentos. E o futuro não tem se cansado de repetir o passado. Agora essa invasão da Rússia à Ucrânia, capaz de colocar na pauta e no jogo das possibilidades uma nova guerra planetária. O futuro, 30 anos depois de Cazuza, repete o passado dos Anos 40 do século anterior. É só mais uma repetição. Há tantas.
Crônica
Opinião
O passado mora no futuro
Enquanto essa mudança essencial não se disseminar, não for hegemônica, nada feito: o futuro repetirá o passado, haverá um museu de grandes novidades
Ciro Fabres
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