Está confirmado o ato de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro para este domingo (26), às 15h, na Praça Dante Alighieri. Só não sai em caso de mau tempo. Quem está à frente da organização é o PSL caxiense que, aliás, já está com nova presidente. Ana Passos era a vice de Sandro Fantinel, que pediu para deixar o comando da comissão provisória. Na quinta-feira à noite, Fantinel reuniu filiados em um jantar para explicar o momento do partido. O encontro serviu também para assinalar uma transmissão de cargo que, na prática, é automática, a partir da desistência de Fantinel.
O PSL caxiense está entendendo a mensagem do presidente, de não vincular o ato a bandeiras como o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, que foram as pautas originais do movimento. Em reunião com jornalistas na quinta-feira, Bolsonaro criticou estas bandeiras como reivindicações para os atos marcados para domingo. Mas o surgimento delas de forma espontânea entre os participantes parece inevitável.
A orientação é ir para a rua com a bandeira do Brasil, para demonstrar apoio ao presidente.
Apesar de o próprio presidente Jair Bolsonaro criticar as bandeiras pró-fechamento do Congresso e do STF, vale lembrar: ele já defendeu, quando era deputado federal, o fechamento do Congresso. E, no ano passado, um de seus filhos, o hoje deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse que "um cabo e um soldado" eram suficientes para fechar o Supremo.
DEM libera filiados
O DEM caxiense, alinhado de primeira hora a Jair Bolsonaro, não participará "enquanto partido" do ato programado para este domingo em Caxias do Sul.
— Mas os filiados estão liberados. Quem quiser participar, pode — diz o presidente da sigla, Milton Corlatti.
Perguntado se ele próprio irá participar, Corlatti disse que tem outro compromisso, mas que, se conseguir se liberar, participa:
— É um ato em prol da democracia e do Brasil. Não vejo problema nenhum — disse.