A Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) defende a extinção do piso regional, cujo reajuste poderá ser votado pelos deputados estaduais na próxima semana.
A posição da entidade foi reafirmada em audiência pública na Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo na Assembleia Legislativa.
O economista-chefe da Fiergs, André Nunes de Nunes, destacou que o contexto que motivou a criação do piso regional, em 2001, mudou completamente, e hoje os valores estão descolados da realidade econômica gaúcha, tendo sido superiores à inflação do período.
Enquanto o piso regional cresceu 692,4% entre 2001 e 2018, o nacional subiu 531,8%.
Mesmo em sua menor faixa (R$ 1.196,47), o piso regional está acima do salário mínimo nacional (R$ 998).
Os industriais gaúchos desejam desestimular o intervencionismo do Estado. Esses pisos são parâmetros mínimos apenas, mas os salários dos gaúchos já estão achatados a ponto de dificultar a retomada efetiva do consumo.
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