
Não bastasse a crise econômica que fragilizou as indústrias do setor metalmecânico desde 2014, a Marcopolo ainda amargou mais um revés: o incêndio de sua unidade de plásticos, em setembro de 2017, no complexo de Ana Rech.
Esse conjunto de dificuldades exigiu que a maior fabricante de carrocerias de ônibus da América Latina buscasse redução de custos, eficiência e competitividade. A fórmula deu certo, e a empresa orgulhosamente divulgou nesta terça-feira seu balanço de 2018, quando alcançou receita líquida consolidada de R$ 4,197 bilhões, avanço de 45,9% em relação a 2017.
O mercado interno puxou os negócios. Com esse resultado fabuloso, a Marcopolo volta a integrar o seleto e restrito time das companhias brasileiras com receita acima de 1 bilhão de dólares.
O futuro inspira otimismo, já que o primeiro semestre está preenchido com contratos para dentro do país, envolvendo modelos rodoviários e urbanos, e voltados às exportações para a América do Sul.