Os Estados Unidos vão destacar cerca de 3 mil militares adicionais em sua fronteira com o México, o que eleva o número total de efetivos ativos para cerca de 9 mil, informou o Comando Norte americano (NORTHCOM) neste sábado (1º).
"Aproximadamente 2.400 soldados da 2ª Equipe de Combate da Brigada Stryker (SBCT), 4ª Divisão de Infantaria" serão enviados à divisa, junto com "aproximadamente 500 soldados da 3ª Brigada de Aviação de Combate", indicou o NORTHCOM - um dos 11 comandos unificados do Departamento de Defesa americano - em comunicado.
A unidade Stryker vai ajudar os agentes da polícia fronteiriça em diversas atividades como as de detenção e vigilância, mas não vai participar nas operações de deportação, detalhou o comando militar.
Por sua vez, as tropas da unidade de aviação "vão ajudar no movimento de pessoal, equipamentos e suprimentos; e vão proporcionar capacidades de evacuação médica aérea", assinalou o NORTHCOM.
A segurança na fronteira é uma prioridade para o presidente Donald Trump, que, no primeiro dia após retornar à Casa Branca em janeiro, declarou uma emergência nacional na divisa com o México.
"Esses destacamentos fornecerão agilidade e capacidades adicionais aos esforços para deter o fluxo de imigração ilegal e drogas na fronteira sul", argumentou o comandante Gregory Guillot.
"A invasão de nosso país acabou", comemorou Trump pouco depois neste sábado em sua plataforma Truth Social, ao elogiar os esforços de segurança fronteiriça de seu governo.
"Graças às Políticas da Administração Trump, a Fronteira está FECHADA para todos os Imigrantes Ilegais. Qualquer um que tente entrar ilegalmente nos EUA enfrentará importantes sanções penais e a deportação imediata", escreveu.
Durante a campanha, o presidente republicano prometeu a maior onda de deportações da história dos Estados Unidos, um país onde se estima que vivem cerca de 11 milhões de pessoas em situação irregular, muitas delas latino-americanos.
Para isso, Trump mobilizou seu gabinete e firmou uma série de decretos sobre a matéria.
* AFP