A Black Friday entrou definitivamente no calendário de vendas do comércio caxiense. Com um vácuo entre o Dia das Crianças e o Natal, a data se consolida como estratégica para movimentar os negócios das lojas, eliminar estoques e restabelecer caixas.
A sexta-feira, favorecida pelo tempo bom, foi de grandes promoções pipocando por inúmeros setores do varejo. Ninguém queria ficar de fora.Depois de um ano de vendas retraídas em função do desemprego e da queda na renda do trabalhador, a Black Friday se apresentou como um chamariz extra para atrair o consumidor sedento por barganhas.
Um ponto positivo desta Black Friday foram as estratégias adotadas pelo comércio para dar credibilidade à ação que já passou por desconfiança do consumidor. Foi comum encontrar artigos com descontos reais, de tanto por tanto, sendo anunciados, e não apenas aquele jargão “até tanto de desconto”. O público quer saber quanto custava e quanto vai pagar. Qual será a economia. E, com isso, consegue pesquisar e assegurar-se de que não há maquiagem.
Com isso, a ação americana, que chegou ao Brasil primeiramente nos sites, foi acolhida de forma perene pelo comércio físico. Medida que pode amenizar as perdas de 22,7% no varejo da cidade no acumulado de 12 meses.
Caixa-Forte
Comércio apostou em estratégias para dar credibilidade à Black Friday
Foi comum encontrar artigos com descontos reais, de tanto por tanto, sendo anunciados, o que aproximou o consumidor
Silvana Toazza
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