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A Marcopolo submete os cerca de 6,5 mil trabalhadores das plantas fabris de Ana Rech e Planalto, em Caxias do Sul, à votação de mais uma rodada de flexibilização da jornada de trabalho nesta quinta-feira.
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Se aprovada, será a segunda no ano, por três meses (de maio a julho). O acordo permite que a empresa suspenda as atividades – os setores podem parar totalmente ou parcialmente – por até nove dias no mês, repetindo o formato adotado nos últimos três meses.
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Das horas flexibilizadas, 50% seriam pagas pela companhia e as 50% restantes descontadas dos salários. O acordo não significa que a empresa tenha de parar por esse período, mas é uma garantia em caso de necessidade por escassez de pedidos.
A fábrica da Marcopolo no Rio de Janeiro está parada desde o começo do ano em lay-off (suspensão temporária dos contratos dos trabalhadores), medida que valerá até 6 de junho. Lá, a decisão foi mais drástica do que em Caxias.