A Concessionária da Serra Gaúcha (CSG) confirmou nesta quinta-feira (16) a instalação de 10 novos pontos de controle eletrônico de velocidade nas rodovias que ela administra na Serra. Além disso, haverá a atualização de equipamentos já existentes (na Curva da Morte) e a implantação em três pontos no Vale do Caí, gerando um total de 15 locais que contarão com radares ou redutores eletrônicos.
A instalação dos controladores, que estava prevista em contrato, já está ocorrendo, e a intenção da CSG é que eles entrem em operação no início de fevereiro. Dependendo do ponto serão colocados radares de velocidade ou redutores (também conhecidos como lombadas eletrônicas).
Ao todo, serão 17 novos equipamentos de fiscalização na Serra, nos seguintes pontos:
Radares
- RS-122 – km 50,5 (Nova Milano), ambos os sentidos – 60 km/h
- RS-122 – km 55,6 (Farroupilha, próximo à Coca-Cola), sentido Serra – 60 km/h
- RS-122 – km 72,1 (Caxias, próximo à Fundação Marcopolo), ambos os sentidos – 60 km/h
- RS-122 – km 85,5 (Caxias, próximo à Eaton), ambos os sentidos – 60 km/h
- RS-122 – km 107,9 (próximo à Ponte do Rio das Antas), sentido Vacaria – 60 km/h
- RS-122 – km 136,2 (Ipê, próximo à Comunidade Santo Antônio), sentido Vacaria – 60km/h
- BR-470 – km 226,2 (Garibaldi, próximo ao Trevo do Avião), em ambos os sentidos – 60 km/h
- RS-453 – km 117 (próximo à ITM, em Farroupilha), em ambos os sentidos – 60 km/h
Lombadas eletrônicas
- RS-453 – km 107 (Trevo do Barracão, em Bento), em ambos os sentidos – 50 km/h
- RS-122 – km 92 (Flores da Cunha, próximo ao trevo de entrada na cidade), ambos os sentidos – 40 km/h
Além disso, passarão por atualização as duas lombadas eletrônicas já existentes nas proximidades da Curva da Morte, em Farroupilha, no km 46, e que têm limite de velocidade de 50km/h. No Vale do Caí serão mais três pontos de controladores: no km 10 da RS-122 (São Sebastião do Caí); no km 7 da RS-240 (Portão); e no km 1 da RS-287 (Montenegro).
A implantação dos equipamentos já estava prevista na concessão das rodovias, mas de acordo com o diretor-presidente da CSG, Ricardo Peres, houve uma ampliação no número. Segundo ele, o contrato pedia 10 novos pontos de controle, mas estudos mostraram a necessidade de instalação em 15 locais.
— É um estudo feito por uma empresa especializada, que registra fatores como acidentes e visibilidade, ou algum ponto de atenção. Também envolve a estatística dos últimos anos e a configuração atual da rodovia, tanto que em algum momento, se um desses pontos receber uma duplicação, por exemplo, pode perder a necessidade de um redutor de velocidade — explica Peres.
Ainda de acordo com a CSG, os radares e lombadas que estavam em operação nas rodovias não serão imediatamente retirados, e a permanência deles vai ser avaliada em conjunto com o Daer. A empresa também esclarece que, apesar de ser responsável pela instalação, as multas decorrentes de infrações serão de responsabilidade dos órgãos estaduais de trânsito.