Um dos preceitos de uma democracia saudável é a realização de eleições periódicas que, por óbvio, têm seus custos. Com o fim do financiamento empresarial, são os recursos públicos, pagos pelo contribuintes, que passaram a bancar grande parte das campanhas. Esta circunstância, no entanto, está longe de justificar o escárnio que foi a aprovação pelo Congresso Nacional da destinação de R$ 5,7 bilhões para o fundo eleitoral, destinado aos partidos. O valor é mais do que o triplo dos recursos votados pelos parlamentares para o pleito de 2018 (R$ 1,8 bilhão) e 185% acima do montante deliberado para a disputa municipal do ano passado (R$ 2 bilhões).
OPINIÃO DA RBS
Deboche aos brasileiros
É claramente desmedido o aumento dos recursos previstos por deputados e senadores
GZH